Do Serviço Noticioso Um Mundo A Ganhar (SNUMAG) de 29 de novembro de 2017, aworldtowinns.co.uk
A humilhação de Angela Merkel e o apelo a um “holocausto” muçulmano na Polónia
Surpresa e choque sacudiram toda a Europa quando a AfD (Alternativa para a Alemanha) mais que duplicou a sua votação anterior nas eleições federais de setembro e entrou para o parlamento alemão. Infelizmente, muitas pessoas viram esta reviravolta dos acontecimentos como uma anomalia num sistema que se autocorrige. Como é que os fascistas puderam ter uma atração profunda e durável num país onde eles já criaram um desastre na II Guerra Mundial? Os quatro partidos que, em várias combinações, tem governado a Alemanha desde a guerra tinham mantido a esperança de que fazendo concessões às exigências anti-imigração da AfD pudessem cortar pela base a atração da AfD, reforçando o centro político e impedindo uma maior polarização.
Mas o que aconteceu foi o oposto. A chanceler alemã Angela Merkel não tem conseguido constituir uma nova coligação governamental. Isto gerou a mais grave crise política da Alemanha desde que esta emergiu dos escombros da guerra. As consequências são potencialmente ainda mais vastas porque a Alemanha tem sido um pilar essencial da estabilidade política da Europa. Muitas pessoas gostariam de ver a “mãe” Merkel tornar-se na “líder do mundo livre”, uma alternativa a tudo o que Trump representa. Ela tem sido, indisputavelmente, a mais firme representante do consenso social-democrata e politicamente liberal que tem prevalecido no Ocidente desde a guerra, uma ordem que Trump e aqueles como ele estão a tentar demolir.
O problema não é só o facto de nenhum dos grandes partidos ter obtido uma maioria, ou mesmo que simplesmente todos eles perderam muitos eleitores para a AfD. Mais importante, todo o sistema político continua a perder legitimidade. Independentemente da solução que Merkel encontre para remendar a atual crise governativa, a impotência e o desespero dela revelam o grau em que a AfD se apoderou da iniciativa. A AfD está a forçar os outros partidos a reagirem a isto, a adotarem partes do seu programa e discursos, com medo de que, caso contrário, possam ficar ainda mais desacreditados e que fortaleçam ainda mais os fascistas. Por sua vez, isto legitima os fascistas e alimenta a voraz sede deles pelo poder. Esta dinâmica está agora a comandar os desenvolvimentos políticos.
A AfD começou como partido “eurocético”, criticando o “cosmopolitismo” da União Europeia por esta não servir os “nossos” melhores interesses. Este enfoque no país, que, neste contexto, só pode significar os interesses dos capitalistas-imperialistas monopolistas que o governam, mudou para um enfoque na “nação”, seja esta definida pelo “germanismo”, como dizem os ideólogos mais corteses dos partidos governamentais, seja pelo “sangue”, como preferem os fascistas nostálgicos do nazismo. Independentemente de que outros assuntos possam ser caros aos corações dos outros partidos (como a ultrajante e calculada dependência da Alemanha do carvão sujo), a AfD conseguiu fazer da imigração a questão central de todo o espectro político. Embora ideias semelhantes às da AfD estejam há muito tempo implícitas nas ideologias dos partidos governamentais, os fascistas retiraram-lhes a ambiguidade e colocaram-nas numa cruz em chamas: as pessoas que não são como “nós” não têm lugar no solo alemão ou europeu.
O que isto significa em termos programáticos ficou revelado na vizinha Polónia, onde o Dia da Independência do país (11 de novembro) foi celebrado com uma marcha de fascistas, sem igual no período do pós-guerra devido ao seu descarado apelo ao genocídio e aos manifestantes com uma presença pan-europeia, bem como à sua dimensão (entre 60 e 90 mil pessoas). Não só apelaram a uma “Europa branca” através de um “holocausto muçulmano”, como também prometeram um violento castigo aos anteriores dirigentes polacos e aos atuais dirigentes europeus (com Merkel nas filas da frente) por traírem a “civilização europeia”. Em oposição aos valores democrático-burgueses, alguns dos manifestantes gritaram palavras de ordem e levaram símbolos, ambos reminiscentes da I Cruzada (1095) iniciada pela Igreja Católica, em que os nobres europeus reuniram exércitos e turbas que começaram por massacrar os judeus na Europa e depois marcharam para Jerusalém, onde encheram as ruas com os cadáveres dos seus habitantes muçulmanos.
Esta desenfreada explosão do mesmo tipo de ódio que define a AfD numa forma apenas ligeiramente mais discreta foi endossada por um governo com que Trump escolheu identificar-se mais de perto ao fazer da Polónia a primeira paragem da viagem dele à Europa em julho passado. Ela ecoou os slogans e os temas que o próprio Trump ruidosamente proclamou quando avisou: “A questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente tem vontade de sobreviver”. Trump apelou aos polacos para lutarem “pela família, pela liberdade, pelo país e por Deus”, declarando: “Cada última polegada de civilização merece ser defendida com a vida”. Tal como Trump, o partido governamental da Polónia, o PiS, cujo ministro do interior chamou à marcha de 11 de novembro uma “bela visão”, não só está a implementar uma forte viragem à direita, como tem como objetivo uma mudança fundamental no sistema de governo através, entre outras medidas, da apropriação do sistema de justiça e da comunicação social.
Em reação a tudo isto, algumas pessoas argumentam, nas universidades e nas ruas, que é “natural” que os seres humanos se preocupem com a presença de pessoas que não são como “nós”. Quase todos os comentadores vos dirão que a humilhação de Merkel foi “causada” pela decisão dela em 2015 de aceitar um milhão de imigrantes.
Isto ignora a dimensão demagógica da política atual. Embora a Alemanha se tenha tornado no país de acolhimento de muito mais imigrantes que a Polónia, a maioria dos apoiantes da AfD está em regiões com relativamente menos imigrantes. Na Polónia há poucos imigrantes, e ainda menos muçulmanos. A presença física de estrangeiros não explica a ascensão do fascismo.
Ao mesmo tempo, é verdade que uma característica fundamental do mundo imperialista de hoje – a divisão do globo entre os que festejam e os que são despojados – se tornou tão insuportável que milhões de pessoas em África, na Ásia e na América Latina preferem arriscar a morte a aceitar o futuro que um país oprimido pelo imperialismo lhes pode oferecer. Isto, por sua vez, é visto como uma ameaça à serenidade e estabilidade da Europa. Há uma crise real da dominação imperialista, e o seu efeito mais importante está na superstrutura, nas ideias e maneiras de pensar que correspondem à maneira como as sociedades estão organizadas.
Num recente artigo intitulado “É a Kultura, estúpido”, o historiador Timothy Garton Ash usa sondagens de opinião e análises estatísticas do voto alemão para contestar o ponto de vista de que o sucesso da AfD pode ser explicado pelo sofrimento económico. Embora as suas praças-fortes estejam na antiga Alemanha de Leste, uma região relativamente prejudicada pela globalização imperialista, a AfD obteve um apoio significativo em todos os círculos eleitorais do país, à exceção de um. A maioria dos seus apoiantes menciona a sua situação económica como “boa” ou “muito boa”. Em vez das questões de carteira, o que mais os preocupa é o enfraquecimento dos valores que eles acham que deveriam unir a sociedade alemã, ”o país, a família e a religião” – temas dominantes na base social de Trump nos EUA.
Até recentemente, Merkel, juntamente com outros dos principais líderes europeus (e o próprio aparelho central da União Europeia), identificava-se com o “multiculturalismo”, a ideia de que as sociedades deles deveriam acolher e tolerar pessoas de culturas diferentes. Há muita hipocrisia e cegueira à opressão na maneira como ela é praticada. Em França, em comparação, todos os partidos políticos defendem que os estrangeiros deveriam assimilar a cultura dominante. Mas, tanto na Alemanha como em França, uma questão chave é o caráter dessa cultura dominante e os perigos que o seu enfraquecimento coloca.
Os fascistas em todo o Ocidente têm reclamado constantemente que as forças democrático-liberais que têm governado a ordem imperialista não têm sido suficientemente duras ao lidarem com as forças jihadistas reacionárias que se lhes opõem, em particular no Médio Oriente – na campanha eleitoral dele, Trump rosnou repetidamente que “Obama é fraco!” e brandiu abertamente o uso da tortura. Mas estes reacionários fazem equivaler falsamente o Islão em geral ao fundamentalismo reacionário e à jihad, e entendem o fundamentalismo islâmico como sendo tudo o que eles pensam que o Ocidente deveria ser mas não é: sociedades obedientes à autoridade tradicional, com uma coesão dada pela religião, baseadas na “família” (o patriarquismo e as opressoras e tradicionais relações de género e outras) e estão agressivamente determinados a refazer o mundo a essa imagem. Alguns fascistas nos EUA têm mesmo apelado a uma “Xariá branca”, querendo dizer sobretudo forçar as mulheres a regressar a casa e à autoridade de um marido.
Nos países imperialistas, bem como nos países dominados, a ascensão de mundivisões reacionárias cada vez mais extremas é uma reação ao enfraquecimento dos modos de vida que correspondem aos chamados “valores familiares”, devido ao funcionamento do sistema imperialista mundial e aos efeitos acelerados da globalização que fazem com que os bairros, as regiões e as sociedades em todo o mundo pareçam irreconhecíveis para muitos dos seus habitantes. As mudanças na estrutura familiar e na posição das mulheres são um dos fatores mais consequenciais e profundamente sentidos. Por exemplo, muitas mulheres têm sido retiradas de casa – e literalmente na Polónia, onde as mulheres constituem a maioria dos milhões de habitantes que foram trabalhar para a Alemanha, a Grã-Bretanha e outros lugares, deixando para trás os pais e outros homens. Esta é uma das muitas mudanças fundamentais na vida das mulheres e dos homens que fazem com que a maneira como vivem esteja em conflito com os valores patriarcais que foram levados a acreditar.
Na Polónia, um dos principais bodes expiatórios do partido governamental para restaurar a “Polónia católica” medieval tem sido uma investida para proibir completamente o aborto (em nome de Deus e de mais bebés polacos), já muito mais restringido que na maior parte do mundo. Este tema continua a ser um daqueles em torno dos quais a luta é mais árdua, de ambos os lados. O ano passado, uma tentativa de aprovar a proibição foi abandonada quando milhões de mulheres e homens se vestiram de negro para apoiarem um apelo a greves nas escolas e nos locais de trabalho. Houve gigantescas manifestações de mulheres em Varsóvia e em meia dúzia de outras cidades. Contudo, a marcha de 11 de novembro não teve oposição, à exceção de um pequeno grupo muito corajoso de mulheres que levavam cartazes que diziam: “Parar o Fascismo”.
Muito antes da subida da AfD, os ideólogos ligados aos partidos governamentais da Alemanha já estavam a discutir a necessidade de uma “cultura dominante alemã”, em oposição ao que se dizia serem os valores islâmicos (“Não somos a Burka”, disse o Ministro do Interior da Alemanha). A cultura deles do “nós” é definida pelo mesmo patriotismo alemão e patriarquismo ao estilo alemão que é defendido de uma maneira mais feroz os fascistas sedentos de sangue. Esta é uma das razões por que os partidos do sistema não conseguem competir bem pelos corações e as mentes na Alemanha e na Polónia, bem como noutros lugares. Eles representam o mesmo sistema capitalista opressor que perpetua as relações de opressão entre as pessoas e, também eles, estão extremamente preocupados não só com a preservação mas também com o fortalecimento dessas relações e dos valores e maneiras de pensar que as refletem e as impõem.
Embora o Iluminismo que se diz infundir a “cultura dominante” alemã esteja associado a elementos essenciais do progresso humano como a razão, a ciência e a separação da sociedade do controlo da igreja, também trouxe o triunfo do capitalismo na Europa e abriu caminho a que a Europa e a América do Norte impusessem a escravização e a pilhagem à maior parte dos povos do mundo. O lugar da Alemanha no mundo, próximo do lugar cimeiro dos maiores predadores do mundo, e o imperativo de reforçar essa posição no meio da atual tormenta e da crescente competição entre as potências mundiais, não é um ponto de discordância fundamental entre os principais partidos e os fascistas. É considerado aceitável entre os círculos governamentais que se discuta como libertar a Alemanha do “fardo” do seu passado (aliviar pela “culpabilidade” para que possa agir como as potências vitoriosas da II Guerra Mundial, como os EUA e a França, que podem enviar tropas e brandir armas de destruição em massa sem se preocuparem com a opinião pública interna). A AfD apenas leva isto um passo mais longe ao pedir que se homenageie os “feitos” das forcas armadas alemãs nas guerras mundiais. Os seus deputados usaram faixas amarelas em solidariedade com o exército alemão quando ocuparam os lugares deles no Bundestag [o parlamento alemão].
Portanto, há uma continuidade subjacente entre estas posições e discursos, mas também há importantes diferenças. Uma razão para a diferença é que os fascistas não só visam salvar tudo o que é mais reacionário na atual “cultura dominante”, como fazer com que isto esteja de facto mais em linha com o que o imperialismo alemão fez, mas, de uma maneira mais fundamental, o que muito provavelmente vai ter de fazer agora.
A razão por que Merkel e os principais partidos alemães estão tão mal equipados para enfrentar os fascistas, politicamente e no campo das ideias, é especialmente clara se virmos como Merkel – e a Europa – tem lidado com a imigração, tanto em termos de medidas como da ideologia que está por trás delas.
Só para sermos claros, a decisão original de Merkel de aceitar um milhão de recém-chegados à Alemanha baseou-se nas necessidades da classe dominante capitalista-imperialista alemã face a uma muito baixa taxa de natalidade do país e a uma população que está a encolher. Os “valores familiares” alemães estigmatizam as mães que trabalham. Apesar disso, os empregadores alemães precisam de mais um milhão de trabalhadores por ano. Além disso, é mais difícil para estes imperialistas imporem o seu peso sem muitos mais alemães.
Os partidos governamentais alegam agora que têm de limitar a imigração por considerações humanitárias (caso contrário, os fascistas chegariam ao poder e o governo deles seria pior). Mas a realidade é que a Alemanha, tal como as outras potências europeias, é responsável pela desumanidade quase infinita de uma enorme escala que tem como alvo milhões de não-europeus que também têm tantas razões e direito a viajar à procura de algo melhor como os milhões de pessoas que deixaram para trás as suas casas e famílias na Polónia e na Alemanha de Leste, mesmo que não lhes tenha sido inculcado um venenoso sentimento de direito a isso.
Mesmo antes de Merkel ter anunciado uma mudança de política, a Alemanha tinha a Hungria e outros países a fazerem o seu trabalho sujo anti-imigração, fechando a rota balcânica em direção ao norte. A Alemanha fez com que a Grécia estabelecesse horrendos “campos de refugiados” onde 15 mil pessoas estão a passar um inverno chuvoso, muitas vezes em tendas e cabanas. A Alemanha também abraçou o seu próprio tipo de tráfico humano quando se ofereceu para pagar à Turquia por cada imigrante mandado de volta da Europa. Mas o pior está concentrado na Líbia, onde o caos gerado pela cínica intervenção imperialista deixou um estado central fragmentado. Isto abriu uma brecha na barreira criada pelos estados que foram apoiados pelo Ocidente a troco de impedirem que os seus próprios habitantes e outras pessoas saíssem das costas a sul do Mediterrâneo.
Agora, as potências europeias e os EUA instalaram um governo fantoche (o chamado Governo de Acordo Nacional) na capital líbia, Tripoli, apoiando alguns dos senhores da guerra contra os outros. Depois de eliminarem as operações de busca e salvamento e de criminalizarem as ONG e os cidadãos comuns que tentam salvar as pessoas de se afogarem, este governo fantoche líbio criou uma “guarda costeira” aparentemente comandada por algumas das mesmas milícias que antes tinham enriquecido transportando imigrantes para a Europa em barcos pouco seguros e frequentemente condenados. A nova missão paga deles é manter os imigrantes longe de Itália e do resto da Europa. Em coordenação com as autoridades europeias, esta “guarda costeira” dispara e atinge barcos de refugiados em águas internacionais. As pessoas capturadas no mar e no litoral – que podem chegar a um milhão de pessoas – estão a ser mantidas em campos de concentração “oficiais” do governo, onde são espancadas e feitas passar fome, ou entregues a milícias “privadas” que operam no território governamental. Aí, são frequentemente mantidas à espera de um resgate ou literalmente leiloadas como escravos. Uma vez mais, a Europa está a entregar os africanos negros à escravatura, não nos barcos que atravessam o Atlântico, mas com políticas cujo resultado é o mesmo – ao mesmo tempo que isso lhes permite fingirem que têm as mãos limpas.
A Alemanha e outros países já violaram a suas próprias leis e a lei internacional, as quais garantem o direito a asilo àqueles que fogem a guerras e a regimes assassinos, mesmo que essas leis, ao distinguirem entre refugiados e migrantes, tracem uma ridícula e imoral linha entre diferentes categorias de pessoas que fogem a um inferno que não foram eles próprios a criar. Assim que as principais forças políticas estabeleceram que alguns seres humanos têm direitos, por nascimento, e outros não, que só algumas vidas são importantes, então as pessoas ficaram divididas em seres humanos e sub-humanos. Embarca-se assim numa lógica genocida, independentemente da intenção. Em última análise, isto legitima os fascistas que querem resolver a hipocrisia imperialista apelando a um genocídio aberto. Os regimes democrático-burgueses não podem bloquear a ascensão das forças fascistas de uma maneira mais efetiva porque o próprio sistema deles, com o seu funcionamento e contradições e os seus valores inerentes, tanto ditos como não ditos, estão a motivar essa ascensão.
A desagregação da ordem política, social e ideológica que a maioria de nós conheceu durante toda a nossa vida é irreversível. A questão é saber o que a irá substituir. Os representantes dessa ordem não têm nenhuma solução para as crises que o sistema deles criou. Os valores deles são de facto opressores e altamente hipócritas. Por causa disso, a eles próprios falta-lhes a verdadeira paixão ou vontade para confrontarem o fascismo. É tempo de afastar as ilusões de que estas forças podem ser empurradas a “fazer o que é correto” ou de que agir dentro das regras do quadro político existente irá parar esta dinâmica. Confrontar e derrotar a ascensão das forças fascistas e o veneno que elas estão a propagar é algo que nos cabe a nós – a todos os que reconhecem os perigos urgentes que elas colocam e que assumam a responsabilidade de parar a ascensão delas através de uma resistência organizada de massas. Como parte indispensável disto, há uma necessidade vital de chegar às raízes por que esta loucura está a acontecer e de como ela emerge de um sistema capitalista-imperialista mundial, e propagar a consciência do facto de que há uma verdadeira solução para tudo isto que serve os interesses da humanidade e do planeta – uma maneira de organizar as pessoas do mundo que possa pôr fim a todas as relações de opressão entre as pessoas e que possa libertar o potencial da humanidade. Isto é possível se guiado pela visão e a ciência do comunismo revolucionário desenvolvidas por Bob Avakian. Assim, é extremamente urgente despertar, organizar e mobilizar tantas pessoas quanto possível para derrotar esta viragem à direita como parte da luta para transformar o mundo ao serviço dos interesses estratégicos e fundamentais dos oprimidos e de toda a humanidade.
Para saberes mais sobre isto, vê:
- “The Center — Can It Hold? The Pyramid as Two Ladders” / “¿Podrán conservar la cohesión?… Una pirámide o dos escaleras”, de Bob Avakian, Presidente do Partido Comunista Revolucionário, EUA.
- The Coming Civil War and Repolarization for Revolution in the Present Era / La guerra civil que se perfila y la repolarización para la revolución en la época actual, de Bob Avakian.
- “Massacre in Norway, and the Rise of Fascist Forces in the Ruling Classes of Western Imperialist Countries” [“O massacre na Noruega e a ascensão de forças fascistas nas classes dominantes dos países imperialistas ocidentais”].
- “It’s the Kultur, Stupid” [“É a kultura, estúpido”], de Timothy Garton Ash.