Da edição n.º 534/535, de 12/21 de março de 2018, do jornal Revolution/Revolución, voz do Partido Comunista Revolucionário, EUA (http://revcom.us/a/534/international-womens-day-2018-en.html em inglês ou http://revcom.us/a/535/dia-internacional-de-la-mujer-2018-es.html em castelhano).
Dia Internacional da Mulher de 2018:
As mulheres ergueram-se em todo o globo!
Bob Avakian sobre
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No Bangladesh... Argentina... Coreia do Sul... Paquistão... Afeganistão... Guatemala... Estados Unidos... México... Filipinas... e em todo o mundo, mulheres e homens marcaram o Dia Internacional da Mulher cantando, protestando, erguendo cartazes e dançando – denunciando e erguendo-se contra a violência, o abuso sexual, a degradação, a desigualdade, a discriminação e a ausência de direitos reprodutivos que as mulheres enfrentam onde quer que vão, onde quer que estejam.
Nas manifestações apareceram cartazes com #MeToo, com as mulheres em todo o mundo a inspirarem-se na justa explosão de fúria contra os abusos sexuais. As mulheres exigiram igualdade global e, nalguns casos, o fim do sistema patriarcal. Nas Filipinas, as mulheres denunciaram a campanha fascista do Presidente Duterte de assassinatos em massa e as ameaças dele contra as mulheres. Na Argentina, condenaram os feminicídios e exigiram o direito ao aborto. Na Turquia, milhares de mulheres manifestaram-se contra as “mortes de honra” e os ataques fascistas do regime de Erdoğan aos direitos fundamentais. Milhares de pessoas em Espanha participaram numa “greve feminista”. As mulheres no México e na Índia protestaram contra o aumento da violência doméstica excessiva e dos abusos sexuais.
Há cerca de 30 anos, Bob Avakian resumiu:
Toda a questão da posição e do papel da mulher na sociedade está a ser colocada de uma maneira cada vez mais intensa nas circunstâncias extremas de hoje. (...) Não é concebível que tudo isto venha a encontrar uma resolução diferente a não ser de maneiras mais radicais. (...) A questão que ainda está pendente é: será uma resolução reacionária radical ou uma resolução revolucionária radical, significará o reforço das grilhetas da escravização ou o estilhaçar dos elos mais decisivos dessas grilhetas e a abertura da possibilidade de concretização da completa eliminação de todas as formas dessa escravização?*
Hoje em dia, esta análise descreve ainda melhor a extrema polarização que está a ocorrer em torno da questão do estatuto da mulher na sociedade – em todo o mundo. Os revolucionários têm uma imensa responsabilidade no mundo inteiro de saltarem para o meio das crescentes convulsões, protestos e debates em torno da opressão das mulheres e de lutarem para as liderarem na direção da revolução e do comunismo. Dois recursos inestimáveis para o fazer são: Quebrar TODAS as Grilhetas! Bob Avakian sobre a emancipação da mulher e a revolução comunista (disponível em inglês, HTML e PDF, e em castelhano, HTML e PDF) e Uma declaração: Pela libertação da mulher e pela emancipação de toda a humanidade (disponível em inglês, HTML ou PDF, e em castelhano, HTML). E junta-te ao Clube Revolução para promoveres a revolução e o comunismo, clicando aqui (em inglês) ou aqui (em castelhano).
Quebrar as grilhetas!
Libertar a fúria da mulher como poderosa força para a revolução!
*. Citado em Uma declaração: Pela libertação da mulher e pela emancipação de toda a humanidade (Número Especial do Revolution/Revolución, 2009), http://revcom.us/a/158/Declaration-en.html (em inglês) ou http://revcom.us/a/158/Declaration-es.html (em castelhano).