Do Serviço Noticioso Um Mundo A Ganhar (SNUMAG) de 3 de Novembro de 2014, aworldtowinns.co.uk

México: Reforça-se a luta pelos 43 estudantes de Ayotzinapa desaparecidos

No México, a segunda “Semana nacional de resistência – Parar a guerra contra o povo” terminou a 26 de Outubro com uma manifestação através dos bairros pobres e operários das cidades perto da capital. Um importante foco das actividades da semana – e da crise política que está a fermentar no país – foi o sequestro policial em Iguala a 26 de Setembro de 43 estudantes da Escola de Professores de Ayotzinapa, em que a polícia e civis dispararam e mataram seis pessoas.

A semana começou com um fórum na universidade nacional (UNAM) que se centrou no papel do governo federal neste crime, nos assassinatos de imigrantes da América Central que atravessam o México e nos “feminicídios”, a monstruosa vaga de mulheres mortas ou desaparecidas no estado de Juarez, na fronteira norte.

As actividades também incluíram a exibição de um filme sobre a luta pelo direito ao aborto, uma reunião contra a violência contra as mulheres e a leitura de um monólogo sobre os papéis que a sociedade patriarcal impõe às mulheres, uma evocação de um activista político da UNAM assassinado há três anos e uma noite de rap e hip-hop “para denunciar o governo e o sistema capitalista e apelar à resistência e às pessoas que ergam as suas cabeças para continuarem a lutar e a avançar rumo à mudança revolucionária de que a humanidade precisa.”

A Rede Nacional de Resistência no México enviou uma mensagem de solidariedade ao “Mês de resistência contra a brutalidade e a repressão policial e a criminalização de uma geração” nos Estados Unidos.

Um vasto e amplo espectro de pessoas está a impulsionar o movimento para exigir que os estudantes sejam devolvidos vivos, ou que o destino deles seja explicado. Para ver as fotografias dos 43 sequestrados e outras comunicações visuais de dezenas de artistas, ver http://ilustradoresconayotzinapa.tumblr.com.

O seguinte texto é um artigo ligeiramente abreviado, “14 crimes e mentiras do governo federal no caso de Ayotzinapa”, do Aurora Roja, o blogue da Organização Comunista Revolucionária (OCR), México (http://aurora-roja.blogspot.com/2014/11/el-gobierno-federal-y-el-ejercito.html, em castelhano).

Os factos demonstram que o governo federal encabeçado pelo Presidente Enrique Peña Nieto e as forças armadas cooperaram com o massacre de seis pessoas em Iguala e com o desaparecimento dos 43 estudantes da Escola de Professores de Ayotzinapa; e que desde então eles têm mentido e encoberto os factos sobre este crime brutal. Por vezes, eles chegaram mesmo a tentar, absurdamente, implicar esses estudantes em actividades do crime organizado, embora os estudantes tivessem de andar a pedir dinheiro só para poderem pagar as suas despesas escolares. Apesar dos factos, as autoridades insistem em que a responsabilidade pelo que aconteceu recai simplesmente sobre o presidente da câmara de Iguala, o qual eles convenientemente ajudaram a desaparecer. E quais são os factos?

1. O exército cooperou abertamente com o massacre: O 27º batalhão de infantaria nunca tentou parar o tiroteio e a perseguição aos estudantes durante a noite de 26 de Setembro em Iguala, embora isso fosse o dever legal deles. Eles deixaram o tiroteio prosseguir durante uma hora e dois ou mais estudantes foram sequestrados quase à frente do quartel deles. Quando o exército se aventurou a sair à rua três horas depois, após um segundo ataque em que foram mortos mais dois estudantes, foi para atormentar as vítimas deste crime. Eles aproximaram-se de um grupo de estudantes que estava a levar o colega deles Edgar Andres Vargas, criticamente ferido na boca, para uma clínica privada. “Eles apareceram com as armas deles carregadas e engatilhadas, atacaram-nos, confiscaram-nos os telemóveis e insultaram-nos. Eles percorreram todos os três andares do hospital (...) e não deixaram o médico de serviço tratar o Edgar. Os canalhas estavam sempre a dizer: ‘Vocês agora vão ter de enfrentar homens de verdade. Não gritem!’ O estudante quase morreu porque eles não o deixaram obter cuidados médicos. E gritaram aos estudantes: ‘Vocês pediram isto’, claramente a justificar o massacre. Quando exigiram que os estudantes dissessem os seus nomes, os soldados ameaçaram que era melhor eles darem os seus verdadeiros nomes ou ninguém os iria conseguir encontrar, ameaçando fazer desaparecê-los, tal como tinha acontecido aos colegas deles”. (Fontes: Entrevista a Blanche Petrich, La Jornada online, 11 de Outubro de 2014; Guadalupe Lizzaraga, Los Angeles Press online, 30 de Setembro de 2014. Depoimento de um estudante no programa de Carmen Aristegui, 30 de Outubro de 2014)

2. Possível participação de agentes federais no encobrimento dos ataques: Quem eram os “homens armados com roupas civis” que dispararam sobre os estudantes durante os dois ataques em Iguala, num dos casos matando três estudantes e ferindo mais de 20 e no outro, na estrada de Santa Teresa, levando à morte de um jovem jogador de futebol, do motorista do autocarro da equipa e de uma mulher que passava num táxi? É provável que eles não fossem apenas polícias locais e alguns pistoleiros dos cartéis da droga como o governo alega. O aparecimento e o comportamento deles são consistentes com os da Polícia Federal quando leva a cabo operações “encobertas”, como o ataque que matou 35 pessoas em Veracruz em que um esquadrão da morte de fuzileiros navais fingiu ser do cartel da droga de Jalisco. Em muitas ocasiões em que as forças do estado mexicano assassinaram, torturaram e fizeram desaparecer activistas e outras pessoas inocentes, o estado apresentou esses ataques como sendo obra do “crime organizado”. Também é bem conhecido que o estado usa a sua polícia de narcóticos para eliminar qualquer tipo de oposição política, como foi o caso do assassinato de dois observadores de locais de votos da Frente Democrática Nacional durante as eleições presidenciais de 1988. (Fontes: Artigos em vários jornais de 27 e 28 de Setembro de 2014; Proceso, n.º 1821; Anabel Hernández, Los senores del narco, pág. 195)

3. Os governos federal e estadual souberam do massacre desde o início mas deixaram-no prosseguir: Um outro facto que sugere a possível participação de agentes federais e/ou estaduais no massacre é que a polícia estadual e o exército confrontaram esses mesmos estudantes em Chilpancingo, algumas horas antes do ataque de Iguala, tentando impedir os jovens de requisitarem aí o autocarro e sabendo que eles se dirigiam para Iguala. Não será provável que eles pelo menos tenham informado os seus colegas de Iguala para aí atormentarem os estudantes? Em todo o caso, o então governador do estado de Guerrero, Angel Aguirre, admitiu depois que soube imediatamente do ataque de Iguala, tal como o fizeram o procurador-geral federal e o exército (que obviamente soube disso através do 27º batalhão de infantaria aí estacionado). Todos eles decidiram não intervir e deixar que os ataques prosseguissem. (Fontes: La Jornada, edição impressa, 26 de Outubro de 2014, pág. 6; “Carta abierta desde el extranjero”, #AyotzinapaSomosTodos)

4. Eles deixaram escapar deliberadamente o presidente da câmara Jose Luis Abarca: As autoridades estaduais e federais asseguraram-se de que as pessoas que eles acusam de estar por trás deste crime tivessem tempo suficiente para escapar. Os mandados de prisão para o presidente da câmara, a esposa dele e o chefe da polícia não foram emitidos a não ser 26 dias depois do crime. Não terá sido porque as mais altas autoridades temeram ser implicadas por esses criminosos empedernidos? (Fontes: Conferência de imprensa do procurador federal Jesus Murillo Karam, 22 de Outubro de 2014, Boletin, 198/14,

5. O governo federal recusa-se a reconhecer este caso como sendo m de desaparecimento forçado: O representante da Comissão de Direitos Humanos da ONU declarou que os três elementos que configuram um caso de desaparecimento forçado foram estabelecidos em menos de 72 horas, legalmente obrigando o governo federal a intervir. Ele também recomendou uma “investigação sobre porque é que o exército e a polícia estadual não defenderam esses jovens, dado que o 27º batalhão de infantaria estava no centro da cidade de Iguala nessa altura e o governo estadual de Angel Aguirre soube do ataque em tempo real”. Obviamente, eles não quiseram uma investigação, com medo do que poderia trazer à luz do dia. (Fonte: La Jornada online, 21 de Outubro de 2014).

6. O governo é indulgente em relação à polícia assassina: Embora o governo reconheça que a polícia municipal disparou sobre os estudantes e levou os desaparecidos em carros patrulha, os polícias presos não foram acusados de homicídio nem de desaparecimento forçado, apenas de delinquência organizada e “privação ilegal de liberdade”. (Fonte: La Jornada, edição impressa, 24 de Outubro de 2014, pág. 4)

7. Eles têm tentado sabotar as investigações: Peritos forenses federais e estaduais violaram deliberadamente os protocolos internacionais de exumação de cadáveres. O representante da Comissão de Direitos Humanos da ONU declarou que a falta de respeito pelos protocolos internacionais tornava difícil ou impossível a obtenção de provas de ADN fidedignas (a partir dos corpos desenterrados nas primeiras semanas). Membros de organizações de direitos humanos criticaram o facto de o local não ter sido protegido e de não terem fotografado correctamente nem o local nem os restos humanos. Os corpos permaneceram durante muito tempo em sacos de plástico sem refrigeração e os seus números de identificação têm sido mal colocados, tornando mais difícil determinar onde é que eles foram encontrados. (Fonte: La Jornada online, 21 de Outubro de 2014, e edição impressa, 6 de Outubro, pág. 3)

8. O trabalho da equipa de investigação antropológica forense da Argentina foi obstruído, para que não pudesse participar na exumação dos cadáveres. O funcionário do Ministério Público responsável pelo organismo adequado do estado de Guerrero recusou-se a conceder-lhes credenciais e o Ministério Público local recusou-se a assinar o fecho de custódia das amostras de ADN recolhidas pela equipa argentina e pelos familiares. (Fonte: Blanche Petrich, La Jornada online, 11 de Outubro de 2014, pág. 3)

9. O gabinete do procurador federal alterou repetidamente a sua história sem dar explicações. A 5 de Outubro foi anunciado que tinham sido encontradas seis valas comuns clandestinas (embora depois tenham dito que eram cinco), graças às confissões de quatro pessoas que estavam presas, e que nelas tinham sido encontrados 28 corpos. O governo insinuou fortemente que eram os corpos dos estudantes desaparecidos. Depois, a 9 de Outubro, o procurador federal Murillo Karam anunciou numa conferência de imprensa que a prisão de quatro outras pessoas no dia anterior tinha levado à descoberta de quatro outras valas comuns “presumivelmente contendo os restos de outros 15 estudantes”. Aparentemente, a “presunção” do procurador de que os restantes estudantes seriam encontrados neste segundo grupo de sepulcros baseava-se apenas em subtrair 28 ao total dos 43 desaparecidos para obter o número de 15. Depois, a 14 de Outubro, o procurador anunciou que nenhum dos 28 corpos desenterrados nas cinco primeiras valas comuns clandestinas era consistente com “o ADN que as famílias desses jovens nos tinham fornecido” (embora a equipa argentina ainda não tivesse anunciado as suas conclusões sobre este assunto), e que no segundo grupo de sepulcros “não foi encontrado nenhum corpo”. Ele não deu a mínima explicação para a razão por que os pretensos depoimentos de várias presumíveis testemunhas, sobre os quais ele tinha feito um grande alarido, mostraram ser falsos na nova versão dele dos eventos. Nem exprimiu o mais leve interesse em descobrir a identidade das pessoas cujos corpos foram encontrados queimados e enterrados, ou quem cometeu estes horríveis crimes.

Agora, uma vez mais, dizem-nos que duas pessoas recentemente presas forneceram pistas chave, pelo que uma busca das valas comuns clandestinas pode ser feita noutra zona e, ao mesmo tempo, que a investigação está a ser “reorientada” para “os encontrar vivos”. Eles estão a montar um grande espectáculo com drones, equipas de busca e recompensas – que, até agora, ainda não resultaram em nada. A única coisa clara em tudo isto é que o governo federal está mais interessado em encobrir os factos do que em os investigar. (Fontes: La Jornada, edição impressa, 10 de Outubro e 15 de Outubro de 2014, pág. 3; Proceso online, 14 de Outubro de 2014, artigo de Marcela Turati)

10. O governo tem impedido uma investigação séria dos desaparecimentos: Os governos federal e do estado não conferiram os dados da localização com os telemóveis dos estudantes desaparecidos, embora os pais tenham insistido em que o deveriam fazer. O exército ou a polícia federal têm bloqueado repetidamente os esforços da União dos Povos e Organizações do Estado de Guerrero (UPOEG), proibindo-os de procurarem mais valas comuns ou de investigarem as que eles encontraram. A 23 de Outubro, o advogado da direcção da UPOEG anunciou que tinham encontrado “26 prováveis locais de valas comuns” na zona à volta do Monte Horeb, na cidade de Iguala, e que em seis desses locais tinham encontrado “restos de ossos, cabelos e mochilas”. O advogado também revelou que membros da UPOEG tinham recebido telefonemas ameaçadores a exigir que eles abandonassem as buscas. Um dia depois, peritos que trabalhavam para o gabinete do procurador federal responderam que a zona já tinha sido investigada e os restos humanos exumados na semana anterior, mas a UPOEG insistiu em que tinham encontrado “carne enterrada recentemente” e que a zona tresandava a “um odor intenso”, “um fedor insuportável a cadáveres recém-despejados”, e que “os vizinhos tinham dito que até algumas noites antes eles ainda tinham ouvido gemidos”. (Fontes: La Jornada, 24 de Outubro, edição impressa, pág. 7; e 25 de Outubro, pág. 3)

11. Um “mar de valas comuns secretas” e a história de outras pessoas desaparecidas pelo exército: Como disse um dirigente da Frente de Iguala pela Dignidade e Respeito pela Vida (FIDRV): “Iguala é uma cidade cercada por um mar de valas comuns secretas”. As autoridades estaduais e federais sabiam dos massacres generalizados muito antes de 26 de Setembro, e não foi nenhuma surpresa “encontrarem” valas comuns. Sepulcros contendo 19 corpos foram escavados em Maio passado e desde Janeiro de 2014 já apareceram 81 cadáveres, sem contar com os 28 exumados a 5 de Outubro, e indubitavelmente há muitos mais.

O facto de o exército ser culpado de pelo menos alguns desses assassinatos anteriores foi documentado numa recente notícia da AP relativa a um incidente em 2010 em que o exército fez desaparecer Francis García Orozco, de 32 anos, e Vladimir Lenin Pita, de 17. Testemunhas e um vídeo documentam que os dois foram levados por soldados quando transportavam o sistema de som para um clube nocturno de um parque de diversões. Os dois continuam desaparecidos e o crime permanece impune. (Fontes: La Jornada, edição impressa, 23 de Outubro de 2014, pág. 5; “Procura por 43 estudantes traz à luz do dia os desaparecidos no México”, Associated Press online, 22 de Outubro de 2014; Sanjuana Martinez, La Jornada online, 19 de Outubro de 2014)

Além disso, milhões de pessoas sabem agora que o exército executou 21 jovens que se lhe tinham rendido em Tlatlaya, no estado do México. Não há lugar para dúvidas – as forças armadas estão a assassinar muitas pessoas a sangue-frio, sobretudo jovens das classes baixas e activistas como os estudantes de Ayotzinapa.

12. O governo federal sabia dos anteriores crimes do presidente da câmara Abarca e encobriu-os: O governo federal também é responsável pelos assassinatos e desaparecimentos porque encobriu o assassinato de Arturo Hernandez e de dois outros camaradas da Frente Unida do Povo de Iguala (UPI), a 30 de Maio de 2013. Murillo Karam e o Ministro do Interior Osorio Chong negaram ter qualquer conhecimento destes assassinatos, mas isso é uma mentira descarada. O caso foi extensivamente denunciado na internet; a mulher de Arturo Hernandez acusou o presidente da câmara Abarca de ter cometido esses assassinatos; e um sobrevivente do sequestro testemunhou que viu pessoalmente Abarca a matar Hernandez com um tiro na cabeça e outro no tórax. Esta testemunha ocular fez uma declaração ajuramentada a um notário público do Distrito Federal e repetiu-a a uma agência do Ministério Público em Março de 2014. A Rede de Solidariedade Década de Impunidade (RSDIAC), encabeçada pelo Bispo Raul Vera Lopez, andou a exigir que o procurador-geral abrisse um processo contra Abarca durante mais de um ano antes do ataque aos estudantes de Ayotzinapa em Iguala. O gabinete do procurador-geral disse a membros da RSDIAC que “não quiseram tomar uma acção contra o presidente da câmara de Iguala porque ele tinha jurisdição”. E agora eles querem dizer-nos que nunca souberam nada deste assunto?!

Raul Vera disse que o sequestro de oito membros da Frente Unida do Povo e a morte de três deles é um precedente que explica o que aconteceu aos estudantes de Ayotzinapa: “Aqui, temos uma situação em que a prioridade é claramente encobrir tudo – Abarca sequestrou, torturou e assassinou e nada aconteceu. Agora, eles estão a andar atrás da polícia, mas nós queremos uma denúncia dos grandes nomes que são responsáveis”. (Fonte: Arturo Rodriguez Garcia, “El Estado se convirtio en una ‘institucion criminal’”, Proceso, 12 de Outubro de 2014.

13. Desculpas para os assassinos, criminalização das vítimas: A conferência de imprensa de 22 de Outubro do procurador federal Murillo Karam é um exemplo da defesa dele das autoridades de Iguala e da polícia e dos esforços do governo federal para criminalizar os estudantes. Ele não teve em conta nenhum dos testemunhos dos estudantes atacados; tudo o que ele disse foi baseado em “testemunhos” da polícia, funcionários municipais civis, pistoleiros contratados e supostos dirigentes do cartel da droga Guerreros Unidos.

Ele mentiu quando disse que a razão para o ataque foi “impedir os estudantes de ‘sabotarem’ a festa [organizada pela mulher do presidente da câmara]”. O primeiro ataque começou quando os estudantes já tinham passado pelo local, sem terem saído dos autocarros ou sequer parado, e estavam prestes a deixar a cidade. Os veículos policiais bloquearam a estrada e não os deixaram partir. Portanto, o procurador descreveu um massacre brutal quase como se fosse um acto de autodefesa por parte das autoridades locais. Ele também insinuou que os Guerreros Unidos estavam apenas a defender o seu território contra “criminosos rivais”. (Fonte: Conferência de imprensa de Murillo Karam, 22 de Outubro de 2014, Boletin, 198/14)

14. O governo federal continua a atacar e a torturar pessoas desde que a polícia federal assumiu a (in)segurança pública em Iguala, invadindo aldeias, espancando e torturando muita gente e levando muitas pessoas que eles acusaram de ligações ao tráfico de droga. (Fontes: La Jornada, edição impressa, 25 de Outubro de 2014, pág. 3; e 29 de Outubro, pág. 5)

Em suma, não só o governo municipal de Iguala e a sua polícia mas também os governos estadual e federal e a sua polícia e forças armadas são assassinos, torturadores e sequestradores – e totalmente ilegítimos.

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