Do Serviço Noticioso Um Mundo A Ganhar (SNUMAG) de 26 de janeiro de 2018, aworldtowinns.co.uk

Protestos na Cidade do México contra o regime fascista de Trump e Pence

O seguinte texto foi publicado em castelhano no Aurora Roja, voz da Organização Comunista Revolucionária (OCR), México (aurora-roja.blogspot.com).

Palavras de ordem e parte da intervenção de um companheiro do MPR nos protestos contra o regime fascista de Trump e Pence frente à embaixada dos EUA na Cidade do México a 20 de janeiro de 2018.

Em unidade com os grandes protestos em várias cidades dos Estados Unidos a 20 de janeiro, um ano depois da tomada de posse do regime fascista de Trump e Pence, entre 350 e 400 pessoas manifestaram-se na Cidade do México, da Avenida da Independência até à embaixada norte-americana, onde se realizou uma concentração de protesto. Nestes protestos participou um grande contingente da União Popular de Vendedores Ambulantes “28 de Outubro” da cidade de Puebla, cerca de 45 estudantes da escola normal [de formação de professores] de Tiripitío (em Michoacan), organizações de defesa dos migrantes e o Movimento Popular Revolucionário (MPR), entre outros.

Entre as palavras de ordem ouviu-se: “Fora Trump, fora [o presidente mexicano] Peña, abaixo todo o sistema!” e “Não, em nome da humanidade, recusamo-nos a aceitar uns Estados Unidos fascistas!”. Os apoiantes da revolução comunista também gritaram outras palavras de ordem como: “A humanidade precisa, revolução comunista!” e “A crise do sistema não tem solução, a única solução é a revolução! Re, re, revolução é a, a, a solução!”

Entre outros oradores, houve uma mensagem de solidariedade de um brasileiro. No final, tocou o grupo Huizache Rap. Quando estávamos a distribuir folhetos, denunciando o fascismo nos EUA e o governo colaboracionista do México, um homem contou-nos uma coisa que se tinha passado com ele: “Sou um deslocado de Veracruz. O narcotráfico tirou-me tudo. Denunciei-os às autoridades, mas apercebi-me que o exército está com eles e que era melhor vir para esta cidade. Aqui trabalhamos no que podemos, mas sinto-me muito mal...” Apenas mais um dos inúmeros crimes do sistema capitalista-imperialista mundial.

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